Lisbona - Manifestazione sotto il carcere

Riceviamo e traduciamo:

31 Dicembre 2008, Lisbona, Portogallo - Manifestazione selvaggia di 17 individui attorno al carcere di Lisbona (Estabelecimento Prisional de Lisboa). Abbiamo gridato contro la polizia, le guardie, le carceri e questa società. Abbiamo distribuito volantini ai visitatori dei prigionieri e ai passanti; abbiamo fatto un sacco di rumore con megafono, fischietti e trombe da stadio, leggendo più volte un comunicato da diversi punti del perimetro.
Per brevi momenti abbiamo bloccato la strada ignorando il nervosismo dei poliziotti, e lasciato alcuni striscioni appesi davanti all'ingresso principale.
Sono sopraggiunti alcuni rinforzi della polizia che hanno tentato di identificare due compagni, ma sono stati anticipati dall'immediata risposta degli altri. Alcuni altri compagni sono comunque stati circondati e identificati, ma ciò non ha rovinato e mai rovinerà la nostra festa. Eravamo lì per dare la nostra energia a coloro dentro le celle, per esprimere il nostro desiderio viscerale che non solo l'energia, ma anche la rabbia, la rivolta e la gioia, provenienti dia da furoi che da dentro, facciano saltare le mura di tutte le prigioni.

Solidarietà con i compagni ribelli e i prigionieri in lotta in tutto il mondo.
Dentro e fuori le mura, che inizi l'insurrezione!

Anarchici

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31 de Dezembro, Lisboa, Portugal – manifestação selvagem de 17 pessoas em redor do Estabelecimento Prisional de Lisboa. Gritámos frases contra a polícia, os guardas prisionais, as prisões e esta sociedade. Distribuímos flyers às visitas dos presos e a pessoas que passavam; fizemos barulho com um megafone, apitos e buzinas da bola, e lemos várias vezes um comunicado com o megafone, em diferentes pontos à volta do muro da prisão. Por alguns momentos ocupámos a estrada, ignorando os nervosismos da bófia, e deixámos algumas faixas em frente ao portão principal.

Vieram vários reforços da polícia, que tentaram identificar duas companheiras, mas que foram impedidos pela resposta imediata dos outros. No entanto, alguns dos companheiros acabaram por ser cercados e identificados, o que não estragou, nem nunca estragará, a nossa festa.

Estivémos lá para transmitir a nossa força aos que estão dentro das celas, para expressarmos a nossa vontade visceral de que não só a força, mas também a raiva, a revolta e a alegria, vindas de dentro e de fora, rebentem com os muros de todas as prisões.

Solidariedade com os companheiros rebeldes e com os presos em luta por esse mundo fora.

Cá fora e na prisão, que comece a insurreição!

Anarquistas

Dom, 04/01/2009 – 13:49
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